sábado, 4 de fevereiro de 2012

Auto- Estima

A distancia do querer não vai envelhecer o fruto que na cesta apodrece como aquele corpo que na cova causa inveja.
Aonde se esconde? E para que esconder?
Eu quero lutar, quero mim enfrentar, mim libertar das personagens covardes que inventei.
O dia se vai e minhas dores se multiplicam-se.
A noite um verme roê a última semente de humanismo e outra vez somos animais.

Paralelos

Hoje, talvés eu não entenda muito bem o resultado dos retângulos de um triângulo no aspecto definitivo de um problema fisicamente exato.
As Leis da Natureza e suas causalidades formando símbolos matemáticos que ao meu ver nada adiantou para explicar a razão de nossa existência ou mesmo em nos tornarmos melhores.
Ouvimos diariamente que existe uma para todo acontecimento. Doravante, nunca nos disseram qual é essa razão.
Quando nascemos fomos bombardeado por ideologias que defino como parasitas que nos roem por dentro.
As vezes mim parece que é muita dissimulação para nos provar a ingnorância com que fomos gerados e amamentados. Mim pergunto para que tanta idiotice se todos esses cubos de vácuo não dizem quem somos ou para que existimos. Fomos criando problemas e inventando formula exatas para solucioná-las. Isso só mostrou a criatividade que temos de invenção. A arte parece que é a única razão empírica que é inata.
Diante de tudo que criamos e dissimulamos nada é tão real quanto a saudade, que mesmo sem palavra alguma machuca e faz-nos sentirmos impotente.
Hoje, eu vejo o quanto algumas coisas mim faz falta e sei que mesmo disposto a mergulhar numa aritmética aplicável ao disposto da causalidade não bastaria para dar-te uma razão lógica para o que sinto.
É inútil buscarmos uma razão para o que sentimos se o que de fato importa é o sentir e não o explicar o que sentimos.

Isidio Fonseca

domingo, 29 de janeiro de 2012

Dando a Volta

Outrora meu ser.....
Um poço de lamentação
Coberto por uma seta espaçosa de ressentimento
Da qual sussurros melancólicos brotavam inesperadamente
Dando à luz aos mais terríveis sentimentos (demônios)
Que porventura encontravam morada em meu ser...

Já era tempo... Assim cantarolava a melodia;
O tempo de ver além das figuras coloridas do Ódio, Raiva, ressentimento e Culpa
E além da própria existência.

Despi-me da roupa suja que já se confundia com minha pele
E após lavar-me nas águas do perdão
Pude ver quão maravilhoso é a vida
Pois já não sabia o que de fato era viver.

Toda minha vida fui vitima dos meus demônios da desilusão
Mas venci-lhes com meus anjos da Esperança.

Digam o que disserem
Sou tal como sou
Ferramenta lapidada pelo ser supremo
Que depositou toda a sua fortuna em mim.

Isidio Fonseca

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Replica

O homem não tem vicio. O homem é seu próprio vicio.
O homem é sua fortaleza e sua ruína.
O homem... Apenas o homem é sua salvação.

Sujo

Hoje quero lavar minha alma,
Quero mergulha-la nas águas límpida da verdade;
Sem medo e sem ressentimento.

Quero banha-la não nos poemas sujos,
Mas em palavras e versos simples;
E entornada de Amor.

Hoje quero Lavar-me da hipocrisia,
Das crueldades dos seres "humanos";
Da mentira do dia a dia,
Da falsa felicidade e do ego ferido.

Quero encharcá-la nas lagoas da vida,
Talves assim possa tocar o céu;
Ou quem sabe ver o inverno.

Hoje quero está de pé,
Quero brincar com as  tempestades;
E fazer poemas com as águas da chuva,
Fazer meu peito explodir como os trovões.

Hoje eu quero lavar minha alma,
Da arrogância e do pecado;
Do desdem e da desesperança.


Isidio Fonseca

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ah A Esperança

De fútil a inútil. Quem Somos?
Talvés a gama do que já formos ou apenas sombras que caminham nas estradas da ilusão?
Nesse mundo dos inumanos apenas se conserva a ESPERANÇA, mas o que de fato importa?
Crono, caldoso Crono, o que diria a esses vermes em descomposição?
O que diria das passagens do ano, dos dias, das palavras e gestos tão desumanos?
VERITAS ODIUM PARITI ( a verdade gera o ódio).
Um dia talvés possamos entender que o que de fato importa não é as passagens do tempo e sim o que temos para oferecer ao próximo.


Isidio Fonseca